domingo, 15 de maio de 2016

Cinco mitos e verdades sobre os dentes sisos.

Eles surgem por volta dos 16 aos 25 anos e ainda fazem muita gente perder o sono. Por isso, de maneira simples e objetiva, vamos esclarecer as cinco dúvidas mais frequentes nos consultórios sobre os dentes sisos - ou terceiros molares. Qual a melhor idade para extração? Por que algumas pessoas nascem sem eles? Para que servem esses dentes?

Saiba mais sobre os chamados "dentes do juízo":

Foto Dr. Marco Aurélio Mena CRO-MG 28.678

- Não é bom retirar os sisos na adolescência;

Mito. O momento da retirada deve ser avaliado pelo dentista em cada caso. Há estudos que indicam a idade ideal entre os 16 e os 18 anos, porque há somente 2/3 da raiz formada. Após esse período, a extração pode ser mais complicada.

- Sisos podem atrapalhar o alinhamento dos outros dentes;

Verdade. A força da erupção dos sisos pode fazer com que dentes vizinhos fiquem desalinhados ou até apinhados (uns por cima dos outros). O nascimento dos sisos também pode atrapalhar o tratamento ortodôntico. Como o dente siso é o último da arcada e normalmente tem pouco espaço para nascer, ele pode dificultar a movimentação dos outros dentes em tratamento com aparelhos ortodôntico.

- O siso é um dente mais difícil de extrair do que os outros.

Verdade. Por estar em um local de difícil acesso, a extração do dente do siso é mais complexa. Muitas vezes, ele está numa posição desfavorável (em lugar de nascer na posição vertical, ele nasce horizontalmente ou inclinado) e isso pode dificultar a remoção. Os especialistas, entretanto, dispõem de técnicas que permitem a extração com tranquilidade.

- É possível retirar os quatro sisos de uma vez.

Verdade. A extração dos quatro sisos de uma única vez pode ser feita em consultório e, ao contrário do que muita gente acredita, usando apenas anestesia local. Mas esse tipo de procedimento não é necessário. Vai depender do julgamento do profissional.

É possível nascer sem os sisos ou com apenas alguns deles.

Verdade. É muito comum. O siso é um dente em extinção, ou seja, ao longo do tempo a arcada humana diminuiu e o número de dentes foi reduzido. É uma adaptação do ser humano à evolução da espécie.






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